A Fundação Lama Gangchen Cultura de Paz (FLGCP) é uma instituição sem fins lucrativos com a missão de disseminar a Cultura de Paz e com o objetivo de promover o desenvolvimento socioemocional de professores, educadores, estudantes, profissionais de diversos segmentos e público em geral.

Criada em 2007, a Fundação Lama Gangchen Cultura de Paz é resultado de 34 anos de atividades do seu fundador Lama Gangchen Rinpoche e de seus discípulos Lama Michel Rinpoche e Lama Caroline, e de muitos colaboradores espalhados por todo o Brasil com práticas, métodos, ensinamentos, programas e projetos que disseminam a não-violência e a cultura de paz.

Os projetos acontecem por meio de atividades educacionais não formais que incluem exercícios para o corpo e para a mente, conceitos e valores sobre a cultura de paz e a Prática de Respiração Consciente (PRC) – desenvolvida e aprimorada pelos colaboradores. Essas atividades permitem que as pessoas possam se familiarizar com diferentes estados emocionais positivos como a empatia, a atenção plena, o foco, a tranquilidade e a clareza mental.

Os programas e as atividades da Fundação Lama Gangchen Cultura de Paz baseiam-se nos valores humanitários direcionados pelo seu fundador que sempre apoiou as iniciativas das Nações Unidas como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), sendo a FLGCP associada a Lama Gangchen World Peace Foundation-ONU ECOSOC.

"A PAZ INTERNA
É A BASE MAIS SÓLIDA
PARA PAZ MUNDIAL"

T.Y.S. Lama Gangchen

Lama Gangchen Rinpoche e seus discípulos Lama Caroline e Lama Michel Rinpoche

Lama Gangchen World Peace Foundation e ONU ECOSOC

A Lama Gangchen World Peace Foundation (LGWPF) é uma Organização Não-Governamental filiada à Organização das Nações Unidas (ONU), com representação no Conselho para o Desenvolvimento Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC).

A LGWPF tem o comprometimento de desenvolver uma Cultura de Paz, cooperando nos campos humanitários da saúde, da educação, do meio ambiente, da espiritualidade e da preservação das culturas indígenas, engajada em trabalhos voluntários nos programas da ONU destinados a ajudar os países em desenvolvimento rumo ao crescimento autossustentável.

A LGWPF fundamenta seus objetivos em apoiar o desenvolvimento da paz mundial com a criação das condições de um sistema educacional para a paz interna, em todos os níveis, promovendo um intercâmbio cultural, espiritual e material concreto entre o Oriente e o Ocidente.
 
Em 1995, Lama Gangchen lançou na sede do ECLAC-ONU, em Santiago do Chile, a proposta do Fórum Espiritual das Nações para a Paz Mundial, um fórum no qual todas as religiões e tradições espirituais, seus líderes e representantes possam dialogar e buscar soluções e ações concretas para o desenvolvimento da paz interna e mundial.

Lama Gangchen Rinpoche organizou e participou de centenas de conferências inter-religiosas e, nessas ocasiões, conheceu importantes figuras espirituais como o Papa João Paulo II, Madre Teresa de Calcutá, Kofi Annan e muitas outras.

Os fundadores e orientadores são mestres budistas com uma vasta jornada pela garantia da Cultura de Paz

Lama Gangchen Rinpoche

Lama Gangchen Rinpoche (7/7/1941 a 18/4/2020), foi um importante mestre budista pertencente à última geração do velho Tibete. Reconhecido como guia espiritual, professor, educador da paz e detentor da linhagem Ngalso de lamas curadores, Lama Gangchen foi educado para se tornar um mestre desde os três anos de idade. Capacitado para transmitir conceitos e práticas do budismo tibetano, em 1963, foi para o exílio na Índia, onde concluiu seus estudos. Em 1981, viajou para o Ocidente a convite de amigos europeus e decidiu estabelecer-se na Itália. Adaptou e compartilhou a essência dos ensinamentos budistas, adequando-os às necessidades dos ocidentais. Seus ensinamentos visam alcançar a paz interior através dos ensinamentos de Buddha, a quem ele se referia como o “cientista interior”.  Repetiu incansavelmente que: “a paz interna é a base mais sólida para a paz no mundo”.

Lama Michel Rinpoche

Lama Michel Rinpoche (2/7/1981) nasceu em São Paulo, Brasil. É responsável pelos centros da linhagem NgalSo de budismo tibetano e pela Fundação para a Cultura de Paz criada por Lama Gangchen Rinpoche. É o representante da Lama Gangchen World Peace Foundation junto às Nações Unidas, entre outras organizações. Aos 5 anos de idade, Lama Michel conheceu seu mestre Lama Gangchen, e aos 12 anos, decidiu seguir os estudos monásticos tradicionais no monastério de Sera Me, na Índia. Durante suas férias, reunia-se a Lama Gangchen em viagens, eventos e peregrinações, demonstrando habilidade em oratória e familiaridade com fundamentos e conceitos da filosofia budista. Em 2006, aos 24 anos, depois de completar doze anos de estudo monástico, foi morar na Itália e colocou-se à serviço de Lama Gangchen, continuando seus estudos por mais dez anos com visitas anuais ao Tibete. Desde 2014 oferece generosamente horas de ensinamentos gratuitos no canal Ngalso, no YouTube. É autor de quatro livros em português e de inúmeros livretos em sete línguas, com transcrições de seus ensinamentos e palestras. Lama Michel Rinpoche, um discípulo exemplar, dedica sua vida ao serviço dos centros e seus discípulos, promovendo os projetos visionários e a disseminação dos ensinamentos budistas e da cultura de paz de Lama Gangchen. Com vasta experiência e profundo conhecimento da filosofia budista, transmite os ensinamentos com sabedoria, de maneira clara, acessível e ajustada às necessidades do mundo contemporâneo.

Lama Caroline

Lama Caroline (6/8/1965) nasceu na Inglaterra. Quando criança, a ciência e a exploração espacial a fascinavam. Interessou-se pela meditação e filosofia budista enquanto cursava física na Universidade de Londres. Em 1991, conheceu Lama Gangchen Rinpoche e ficou impressionada com sua abordagem moderna sobre espiritualidade. Começou a colaborar com ele, acompanhando-o em inúmeras viagens, ensinamentos e peregrinações que promoviam métodos de cura com a medicina tradicional tibetana, educação não formal e diálogo inter-religioso. Em 1993, Lama Gangchen a reconheceu como uma detentora da linhagem NgalSo e, em 2000, no Tibete, ela foi publicamente reconhecida como mestra. Ajudou Lama Gangchen Rinpoche a escrever a maioria de seus livros. Entre outros projetos, trabalha na edição das obras completas de Lama Gangchen. É graduada em estudos inter-religiosos pela Open University (UK – Reino Unido) e mestre em estudos budistas pela University of Sunderland (UK – Reino Unido). Tradutora de tibetano e sânscrito no ITAS, The Institute of Tibetan and Asian Studies, que faz parte da Universidade de Málaga, na Espanha. Lama Caroline compartilha ensinamentos, além de trabalhar com traduções  e orientações de retiros da linhagem NgalSo.